A Educação Sanitária como ferramenta importante para nossa saúde
sexta, 15 de outubro de 2021
Atos rotineiros, como escovar os dentes, lavar as mãos ao chegar da rua ou mesmo dar a descarga após ir ao banheiro, talvez não fossem tão comuns sem a educação sanitária. Área intimamente ligada à saúde pública, a educação sanitária evoluiu ao longo do tempo, ampliando sua área de abrangência para além da preocupação com a saúde humana, lidando também com questões ambientais.
O que faltava para uma abordagem mais completa era incluir o papel do estado na promoção dos hábitos sanitários. Se lembrarmos a quem cabe garantir o saneamento básico à população, fica fácil entender que não podemos deixar os governos de fora desta questão.
Por fim, podemos dizer que a função da educação sanitária é criar uma mudança consciente motivada por necessidades que são sentidas por todos os cidadãos. E também auxiliar as autoridades na busca por resultados positivos na gestão de serviços como abastecimento de água, redes de esgoto, drenagem urbana, coleta, entre outros.
Em um país como o Brasil, no qual quatro em cinco cidades ainda despejam esgoto sem tratamento em rios e com cerca de 100 milhões de pessoas não tem nem coleta de esgoto, a educação sanitária deve ser uma prioridade. Alguns hábitos simples, podem evitar doenças complicadas, como por exemplo:
- Embale bem o seu lixo, fazendo uma coleta cuidadosa, para evitar a proliferação de vetores de doenças.
- Higienize a água antes de beber ou cozinhar: pode ser por fervura, cloração ou aplicando algumas gotas de água sanitária.
- Lave bem os alimentos, em especial as frutas e verduras que forem consumidas cruas.
- Tem pets em casa? Não deixe de vaciná-los. É uma forma de proteger seus animais de estimação e todos que possam ter contato com eles.
- Na falta de saneamento básico adequado, enterrar os excrementos longe de fontes de água, para evitar possíveis contaminações.
Nesse sentido, a educação em saúde é fundamental para as ações de vigilância sanitária. Precisa ser construída a partir da democratização de um conhecimento que estimule a incorporação de novas práticas de saúde coletiva, valorizando o saber e a autonomia das pessoas, promovendo formação adequada de consciência sanitária para a construção da cidadania e a promoção da saúde.
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